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sábado, 1 de junho de 2013

"Eterno Recomeçar”

Vida, eterno recomeçar.
Hoje chove.
Lágrimas.
Céu escuro.
Sem estrelas.

Medo rondando.
Igual lobo faminto.
O sol não surgiu?
Alvorecer.
Novo dia.

Recomeçar.
Sorrindo ou chorando.
São escolhas. 
Domingo. Segunda. Terça.
Quarta. Como será?

Seja qual a escolha.
Do Cum Panis.
Não importa.
Sempre terá opções.
Sorrir ou chorar.

Amor ou solidão.
Escolhas.
Alegria ou depresão.
Recomeçar.
Eternamente.


Iara Conceição Marques

“FELICIDADES”


Com abraços te presenteio.
Abraço que te tire o fôlego.
Abraço que te dá vida.
Abraço que te furte suspiros.
Abraço que te de tremores.
Abraço que te roube o tempo.
Abraço que te traga a jovialidade.
Abraço que te investigue o corpo.
Abraço que te provoque sorrisos.
Abraço que te arrebata à moral.
Abraço que te enrubesça. 
Abraço que deixe marcas profundas.
Abraço que te faça feliz.

IARA CONCEIÇÃO MARQUES

Top Tracks for Maná (lista de reprodução)

"ESTOU UM TANTO PARANOIDE"


Alienação débil.
Alucinação doentia.
 
Audição atordoada.
 
Delírio enfermiço.
Demência entorpe.
 
Olfato falto.
 
Desatino insalubre.
Desvario malsão.
 
Paladar mordaz.
 
Doidice morbosa.
Insânia morbífica.
 
Visão ablepsiada.
 
Loucura morbígera.
Paranoia mórbida.
 
Tato vazio.
 
Uma consciência salva.
Verdades confiar.



IARA CONCEIÇÃO MARQUES

“LEMBRE”


Veja o q é belo...
Saboreie o q é puro...
Inale o q te tonteia...
Ouça o q te entorpece...
Toque o q te dá prazer...
Pense no q é maravilhoso...
Sinta o q está vivo...
Esqueça as dores...
Lembre o q em tuas mãos...
Foi... Pode e poderá desabrochar...
Eu... Orquídea... 
Tu... Jardineiro.


IARA CONCEIÇÃO MARQUES

“O CONTAR DO TEMPO”


Debruçada sobre a mesa.
Olho pela janela.
Vejo o jarro com tulipas.
Da janela tenho notícias do mundo.
Ou leio mensagens no mural.

Um casal rodopiando lentamente.
No tic-tac dos segundos.
É o tempo em conta gotas.
Janelas abrindo e fechando.
Tenho o tédio como amigo.

Navego em terra firme.
Perambulo de sala em sala.
Futilidades, ouvindo.
Noite chega agitando meu pensamento.
Nada faz o olho brilhar.

Quem entra num rompante.
E a mim vai chamar.
Cara a cara vou te enfrentar.
De arma em punho.
Mais, Ternurinha, não sou.

Desconheço quem é.
Vê que guerreira que sou.
Mas, adversário não queria ser.
De cima do nome apeou o cavalheiro.
Com rosa nas mãos.

Poeticamente rompeste a couraça.
Despojou-me de receios.
Fez-me bela deusa.
E como orquídea rara.
Ternurinha fez nascer.

Espiando na janela.
Conheço teu humor.
Vejo teu dia.
Aprecio teu jardim.
Chego-me a ti.

Vivendo personagens gregos.
Assistindo a filmes de animação.
Viajando pelo espaço sideral.
Ou jogando futebol.
Conquistaste campo fértil.

Assim fez meus dias.
Nada monótonos.
Como presentes surpresa.
Embrulhados em ouro.
Arrematados com fita prateada.

Brota de mim.
Sorrisos encabulados.
Gargalhadas espontâneas.
Lágrimas emocionadas.
É a adolescência revivendo.

O tempo não conta mais.
Mas um dia atrás do outro.
Somando chegamos a trinta.
Sensação estranha.

Diz que esquecemos alguns anos pra trás.

IARA CONCEIÇÃO MARQUES

sexta-feira, 31 de maio de 2013

"INVERNO CHEGANDO"


Arco-celeste descorado.
Prenunciando alucinações.
Dias torturantes.
Insones noites.

Noites gélidas.
Antevendo lágrimas.
Nuvens magnéticas.
Carregando desamor.

Outono findando.
Prevendo saudades.
Futuro vazio.
Orquídea arrancada.

Inodoro aroma.
Supondo dissabores.
Baunilha em vagem.
Precocemente esquecida.

Coração pulsa forte.
Conjecturando dores.
Duelo covarde.
Morre a deusa.


IARA CONCEIÇÃO MARQUES

“OUTONO Á MEU JEITO”

Verão findando.
Dias fugindo.
Brumas finas.
Anunciando.
Noites vindas ligeiras.

Outono chegando.
Cobrindo chão de rejeitadas.
Encinzentado véu cai no horizonte.
Horizonte guardando futuro.

Pensamentos.
Constantes.
Lembranças. 
Alegres.
Pinto o outono.
A minha maneira.

Sol brilhando.
Acima de densas nuvens.
Abaixo esta um sorriso.
Cultivando esperanças.

Quero o outono assim.
A relva pingada de orvalho.
Arco-íris no horizonte.
Revelando o amor.

A orquídea ainda vivaz.
Exalando baunilha.
Corpo envolto em veludo.
Em cor de teu agrado.

Campos em cetim.
Redemoinhos feitos nos pistilos.
Movimentado por brisas suaves.
Forçando um bailar colorido.

Quero um outono assim.
Pinto ele a minha vontade.
Faço dele o preparo.

Porque o inverno vem aí.

IARA CONCEIÇÃO MARQUES

“PODERES DE DEUSA”


Quem dera ser eu a deusa. 
Possuir poderes.
Enfeitiçar-te.
Descobrir todos os segredos.
Revelar os sentimentos.

Quem dera ser eu a deusa.
Possuir poderes.
Pintar paisagens.
Arrancar-te todos os temores.
Realizar todos os desejos.

Quem dera ser eu a deusa.
Possuir poderes.
Esculpir madrepérolas.
Transpor barreiras.
Mudar a vida.

Quem dera ser eu a deusa.
Possuir poderes.
Compor uma canção.
Abrasar-te em emoções.
Conquistar-te eternamente.

Quem dera ser eu a deusa.
Com o poder do amor.
Transportar-te até meu colo.
Abraçar-te sem perceber distância.
Beijar-te como melodia romântica.
Fazer-te um poema.
Confessar-te “TE AMO”


IARA CONCEIÇÃO MARQUES

"A PALAVRA PREDILETA"


A "predileção" segure.
Existência de outras.
A busca de redatoras.
Será está à razão?
Pela continuidade das andanças?
Terá outras razões?

Um emaranhado de pensamentos.
Ideias e sugestões.
Já esta beirando a loucura.
Visões obscuras.
Dúvidas pungentes.
Névoa densa se formando.

Corpos volumosos.
De sensualidades.
Vícios e lascívia.
Emergindo da procura.
Erguem oposição.
Trazem escuridão.
Encobrindo a vero iluminada. 

Amor sem concupiscência.
Moralidade dispensada.
Querer sincero.
Atrativo banal.
Queria eu saber
Ser a nova deusa.

Incertezas morbíficas.
Esta difícil.
Golpe fatal
Vencida.
As lágrimas surgem.
Doloridas e sangrentas.
Anunciando.
Coração em pedaços.

Adeus mais próximo.
Mais forte.
A cada mensagem.
Encontro.
A cada poema.
Adeus amor.


IARA CONCEIÇÃO MARQUES

"UM VOO"


Assim voo
Imaginada.
Rabiscada
Quem sabe desenhada
Esculpida
Como pedra informe
Tomando forma
Exuberante.
Em toda a anatomia
Enfeitiçando
Seduzindo
Amando
Lapidador
Altivo
Nascido do rio
Criado em metrópole
Amado em rincão do Sul
Voo




IARA CONCEIÇÃO MARQUES

“AUSÊNCIA DE SORRISO”


A ausência física não é tão pior q a ausência de emoções.
Ausência de emoção gera a sensação de um vazio gélido. 
A sensação de estar só com os próprios sentimentos.
Amor compartilhado do outro sob o véu negro.
Abrilhantado véu negro da invencionice.
Amargura experimentada.
Ah, sabor de fel em lábios de mel.
As palavras surgem como espinhos.
A pele dói, sangra sem o toque da paixão.
AAAAAAAAA.... 
Ainda sorrisos nascerão espontâneos na face tétrica.


IARA CONCEIÇÃO MARQUES

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